Exame toxicológico para caminhoneiros ajuda a reduzir acidentes

O exame toxicológico para motoristas de caminhão está valendo há pouco mais de um ano e já dá para fazer um balanço das mudanças que ele provocou. De acordo com reportagem do jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, a Polícia Rodoviária Federal calculou que, entre março e dezembro de 2016, o número de acidentes envolvendo caminhões nas estradas federais diminuiu 26%. Nesse mesmo período, mais de 10 mil motoristas profissionais fizeram o exame toxicológico em todo o país, e 21% deles tiveram resultado positivo.

Esse exame, que detecta o uso de drogas por caminhoneiros e motoristas profissionais, é obrigatório para quem quer tirar ou renovar a carteira nas categorias C, D ou E, além de ser uma das determinações da Lei do Caminhoneiro. Algumas instituições, como a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), são contra o exame porque acreditam que a fiscalização deve ser frequente, assim como é feito com o álcool e o exame do bafômetro. E você, o que acha?

Você sabia?

O exame toxicológico é simples, não exige preparação, é indolor e feito a partir de uma pequena amostra de cabelos ou de pelos do corpo. Isso porque as substâncias que compõem as drogas psicoativas como maconha, crack e ecstasy chegam até os fios pelo sangue e são absorvidas pela parte interna do cabelo, que é colhido no exame.

Como o cabelo e o pelo corporal crescem cerca de um centímetro por mês, uma amostra de três centímetros, por exemplo, representa um período de mais ou menos três meses. Assim, se a pessoa tiver usado drogas nos últimos três meses, esse consumo estará registrado lá.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o exame, conta pra gente o que acha. É importante debater o assunto porque, quando se trata de segurança no trânsito, todos nós somos afetados.

Fonte: Viver Seguro no Trânsito 

 

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